O monge e o peixe (1994)
O curso de água atinge agora a represa de um aqueduto de mosteiro.
Do espelho de água irrompe um peixe que obsidia um monge.
Vive para apanhar o peixe, o monge - até ao momento em que,
tal como o velho de O velho e o mar, compreende que o peixe
partilha consigo uma fraternidade não capturável.
E então entrega-se, torna-se peixe, e vai...
Poesia pura, este filme de Michael Dudok de Wit,
belo e minimal como um haiku, acompanhado
magnificamente pela Folia de Corelli.